Como toda sua região, a Ilha Grande era primitivamente habitada por índios tamoios e tupinambás.
Deles recebera o nome de Ipaum (Ilha) Guaçu (Grande). Também foram os nativos que abriram as trilhas utilizadas até hoje. A partir da Vila do Abraão, principal núcleo urbano da Ilha, os caminhos abertos da mata levam a praias e enseadas pouco exploradas.
Uma das praias mais bonitas é a de Lopes Mendes, no lado Sul da Ilha Grande.
Naquela face, de mar aberto, as águas são bravias, diferente do lado norte e da própria cidade, cujas praias são protegidas e por isso, tranqüilas. No outro extremo, fica a praia do Provetá, alcançada de barco e habitada em sua maioria por evangélicos. Entre as duas, fica a Reserva Biológica da Praia do Sul.
Com extensão de 193 km², recoberta por exuberante vegetação de floresta tropical, ostentando uma rica flora e fauna nativa, está legalmente preservada por lei de proteção ambiental. O ponto culminante é a Pedra D’água, com 1.037m de altitude, porém, o mais interessante é o Pico do Papagaio (980m), devido à forma que originou o nome. O interior da Ilha Grande está totalmente tomado por floresta tropical, densa e exuberante, sendo ocupado em grande parte pelo Parque Estadual da Ilha Grande e pela Reserva Biológica da Praia do Sul.
A Ilha Grande, a maior do Estado do Rio de Janeiro, com certeza deve ter sido avistada em 1502 pela frota pioneira de Gonçalo Coelho, mas, oficialmente, foi descoberta apenas em janeiro de 1532 por Martim Afonso de Souza, Donatário da Capitania de São Vicente, e doada por ele ao Doutor Vicente da Fonseca, por carta assinada em Lisboa, no dia 24 de janeiro de 1559.
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